PEARLMAN, Myer. Ensinando com êxito na Escola Bíblica Dominical. Traduzido por Rejane Caldas. São Paulo: Editora Vida, 1995. 92 p.)
Diz-se
muito bem que "de todas as coisas que o professor deve saber, a mais
importante, sem sombra dúvida, é saber contar histórias". A razão disso é
que a história é uma das formas mais vitais, interessantes e efetivas de
apresentar as verdades espirituais. E a "verdade convincentemente
apresentada mediante uma boa história é a maior força que o mundo
conhece", declara um professor de grande experiência em narração de
histórias. Trata-se de uma verdade concernente às crianças. As influências
recebidas pela criança durante os cinco ou seis primeiros anos, mais do que no
resto de sua vida, são as mais poderosas na formação do caráter. Por meio de
histórias bem narradas, os interesses, inclinações e emoções da criança podem
ser encaminhados para o bem, com repúdio do mal.
Comovidas
e emocionadas pela história, a que dedicam todo interesse, as crianças
tornam-se ouvintes reverentes e, à medida que sua compaixão ou aversão é
despertada, pela representação das cenas e personagens, as crianças podem ser
guiadas a amar a retidão e a odiar o pecado, com a mesma segurança e tranquilidade
com que aprendem a tabuada. Em todos os lugares do mundo, e em todos os
séculos, enorme tem sido o poder das histórias para formar o caráter das
crianças, imprimir ideais, criar atitudes e ensinar princípios. Portanto, a
habilidade do professor em narrar as histórias da Bíblia, e as dos grandes
heróis e heroínas da fé, e outras histórias do mundo em que vivemos,
relacionando-as ao testemunho cristão, é uma força miraculosa que atrai as
crianças a Cristo.
Também
se desperta a atenção dos adultos mediante uma boa história. As editoras editam
romances aos milhares, a televisão exerce um fascínio escravizador, em resposta
à constante demanda do público. Poucas dessas histórias têm algum valor. A
grande maioria não vale nada, do ponto de vista literário, artístico e moral, e
muitas são prejudiciais. A grande vendagem de romances e as elevadas audiências
de novelas de televisão são uma prova de que os adultos também gostam de histórias.
Por isso, o professor sábio utiliza histórias com os mais elevados propósitos:
transmitir a verdade espiritual. As histórias têm valor inestimável para captar
a atenção. Uma congregação se distrai e, sonolenta, em plena discussão
doutrinária, perde todo o interesse pelo que o pregador diz. Mas se o pregador
se puser a contar uma história, as pessoas semi-adormecidas despertam de
imediato.
O QUE É HISTÓRIA?
História
é definida como "o registro de fatos Importantes, relacionados entre si; a
descrição de fatos relevantes do passado". Mas o tipo de história que
temos em mente para a Escola Dominical abrange mais coisas do que diz esta
definição. Por exemplo, enunciamos o fato de que na noite anterior um ladrão
roubou uma bicicleta do pátio do templo; é uma história que não desperta o
interesse das crianças que nos ouvem.
A
história que tem valor no ensino deve despertar emoções, incitar o interesse e
gravar uma verdade no coração. É uma "fotografia" que chama a
atenção, desperta o interesse e mexe nos sentimentos. A melhor forma de indicar
que certa história tem valor no ensino da Escola Dominical é a comprovação de
seu êxito. Uma boa história:
1.
Desperta o interesse.
2.
Inspira amor.
3.
Retrata a realidade.
4.
Influi na conduta.
l. Uma boa história desperta o
interesse porque o ser humano tem atração inata pelo que acontece a seus
semelhantes
O
valor maravilhoso de uma boa história está em seu poder de criar interesse e
proporcionar prazer. O ouvinte comove-se diante de personagens e cenários, e o
que acontece e o que se diz tocam em seus sentimentos. Tais personagens e
cenários passam lições práticas a quem ouve, as quais ficam gravadas em sua
mente. O valor da história é indireto. Enquanto o aluno está fascinado, cheio
de interesse, e vai acompanhando o desenvolvimento da trama, aprovando ou
desaprovando a atitude desta ou daquela personagem, mas sempre fascinado, a
lição moral vai entrando pela porta que se lhe abriu na mente. O aluno nem
percebe que está sendo influenciado.
Natã
usou esse método para levar Davi a sentir na consciência a culpa de seu duplo
crime (2Samuel 12:1-7). O profeta não começou "abrindo o jogo de
vez", porque com toda probabilidade o rei se defenderia, criando uma
barragem de argumentos e desculpas. Mas Natã empregou o método indireto para
captar a atenção do rei e despertar seu interesse, contando-lhe uma história. A
intenção aparente do profeta foi trazer perante Davi um caso judicial. Natã
relatou-lhe a seguinte história:
"Havia
numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. O rico tinha ovelhas e gado em grande
número, mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma pequena cordeira que
comprara e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos. Do seu
bocado comia, do seu copo bebia, e dormia em seu regaço. Ele a linha como
filha. Chegando um viajante ao homem rico, não quis este tomar das suas ovelhas
e do gado para dar de comer ao viajante que viera a ele. Em vez disso, tomou a
cordeira do pobre, e a preparou para o homem que lhe havia chegado."
Note
o que aconteceu. O interesse de Davi se despertou imediatamente e seu coração
comoveu-se. Sentiu grande pena, que talvez tenha trazido lágrimas a seus olhos,
daquele homem pobre de quem haviam roubado a única ovelha. Davi sentiu uma
indignação violenta contra o cruel homem rico, e declarou-o digno de morte, e
que devia pagar pela cordeirinha quatro vezes mais.
Até
esse ponto o rei não percebera que a história descrevia seu próprio pecado.
Ainda não havia entendido que sentia pena do homem a quem ele mesmo havia feito
mal, quando na verdade estava pronunciando sua própria condenação. A história
produzira o efeito que Natã desejava. Bastaram apenas quatro palavras para
aplicar a lição à consciência de Davi e fazê-lo prostrar-se até o pó em
arrependimento: "Tu és esse homem."
2. O inspirar amor
As
histórias influem na conduta humana porque sensibilizam o coração e fazem as
pessoas sentirem as emoções que empolgam as personagens da história. O ouvinte
é motivado a admirar a retidão, a ter empatia pelo misericordioso e a detestar
o pecado. Por um momento o aluno se esquece de si mesmo, e começa a pensar, a
sentir e a agir como as personagens da história. O coração é a sede das
emoções. Mediante as histórias bíblicas as emoções podem levar a pessoa na
direção de Deus, e da retidão, e incitá-las contra o diabo e todo o mal.
Um
dia Jesus confrontou os líderes judeus, descendentes dos que apedrejaram os
profetas, e cujos corações estavam cheios de ódio contra o Senhor. Para
fazê-los sentir a situação em que estavam, e obrigá-los a pronunciar sua
própria condenação, relatou-lhes a seguinte história registrada em Mateus 21: 33-40.
Ouvi
outra parábola: Havia um proprietário que plantou uma vinha. Circundou-a com um
muro, construiu nela um lagar, edificou uma torre, arrendou-a a uns lavradores
e ausentou-se do país.
Chegado
o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus
frutos.
Os
lavradores, agarrando os servos, feriram a um, mataram a outro, e apedrejaram a
outro.
Então
enviou outros servos, em maior número do que os primeiros, e eles fizeram-lhes
o mesmo.
Por
último enviou-lhes seu filho, dizendo: Respeitarão a meu filho.
Mas
os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: "Este é o herdeiro.
Vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança."
Assim,
agarraram-no, arrastaram-no para fora da vinha, e o mataram.
Portanto,
quando vier o dono da vinha, que fará àqueles lavradores?
O
interesse deles na história chegou a ser tão grande que por um momento
esqueceram sua animosidade e ouviram com atenção; e fizeram mais ainda: eles se
identificaram com as personagens da história. Podemos imaginar um desses
fariseus, que fosse também proprietário, dizendo de si para si:
"Lavradores perversos! Não só se recusam a pagar o arrendamento, como
também maltratam e assassinam os cobradores. Eu nunca suportaria esse tipo de
arrendatário, eu nunca teria a paciência desse proprietário. No primeiro ato de
violência deles eu teria levado um destacamento de soldados romanos à fazenda.
Umas boas chibatadas e um longo tempo na prisão teriam ensinado àqueles ladrões
assassinos como deveriam comportar-se."
Podemos
imaginar os pensamentos de um dos sacerdotes: "Não posso pensar num
exemplo mais chocante de violação ímpia de obrigações solenes! Por certo a
justiça divina pediria a pena de morte para esses vilões assassinos!"
A
resposta deles à pergunta que Cristo lhes fez no versículo 41 indica que
ficaram comovidos: "Responderam-lhe: Destruirá de maneira horrível a esses
infames, e arrendará a vinha a outros lavradores, que no devido tempo lhe
enviem os frutos." Na verdade, pronunciaram sua própria condenação.
Bastariam umas poucas palavras de Cristo para que a conhecessem.
"Portanto, eu vos digo que o reino de Deus (simbolizado pela vinha) vos
será tirado (líderes religiosos), e será entregue a um povo (uma nova nação
escolhida, a Igreja) que produza os seus frutos." Sem perceber, aqueles
líderes falsos reconheceram que, como descendentes dos perseguidores dos
profetas, seriam os assassinos conscientes do Messias, o Filho de Deus.
Se
ao narrar uma história, Cristo pôde comover até mesmo seus inimigos, quanto
mais o Espírito Santo despertará e influenciará as pessoas, especialmente as
crianças, cujos corações são sensíveis ao desenrolar de uma história!
3. A história deve reproduzir a
realidade
As
histórias tornam real o ensino espiritual porque apresentam princípios morais e
espirituais em ação. Certo dia, um doutor da lei perguntou a Jesus: "Quem
é meu próximo?" Lendo nas entrelinhas, nos inclinamos a crer que este
professor da Lei talvez fosse culpado de alguma conduta repreensível em relação
a alguém, talvez um estrangeiro, talvez um pobre. Por trás de sua pergunta
via-se o desejo de "justificar-se a si mesmo".
Por
certo, Jesus poderia ter respondido em poucas palavras, dizendo ao homem que a
pergunta dele, em si mesma, dava a entender que lhe faltava o espírito de amor
ao próximo. Mas sendo Jesus o Mestre por excelência, usou a história do bom
samaritano para demonstrar o espírito de amor em ação. No homem que foi
brutalmente machucado pelos ladrões, o doutor da lei viu o símbolo e a imagem
viva da humanidade necessitada. Na indiferença endurecida do sacerdote e do
levita ele deve ter visto sua própria falta de compaixão. E no samaritano
bondoso viu a representação do próximo.
Aquele
samaritano, que representava o amor ao próximo em ação, foi a resposta à
pergunta do doutor da lei. Ele a entendeu, porque quando Cristo perguntou:
"Quem, pois destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas
mãos dos salteadores?", ele respondeu: "O que usou de
misericórdia." Ele havia recebido mais que um conhecimento intelectual do
tema; ele havia visto e sentido o tipo de pessoa que deveria ser.
4. Inspirada na realidade, a
história influi na conduta
Quando
as verdades se encarnam e se tornam testemunhos reais, ao serem acentuadas nas
personagens de uma história, o resultado é a sua influência positiva na conduta
do aluno. Quando as emoções são despertadas, e o aluno é levado a sentir
respeito pelo bem, e desprezo pelo mal, segundo as ações das personagens da
história, aqueles exemplos influem poderosamente nele. Vendo que o doutor da
lei ficara comovido pela história do bom samaritano, o Senhor Jesus lhe disse:
"Vai e faze tu o mesmo."
COMO NARRAR UMA HISTÓRIA
Para
narrar uma história eficazmente, você precisa:
Conhecê-la
bem Vê-la em detalhes Vivenciá-la
l. O professor deve conhecer bem a
história
Você
não pode fazer uma descrição viva das cenas da história, do ponto de vista do
aluno, sem dominar completamente todos os seus elementos. Para dominá-la, as
seguintes sugestões são muito úteis:
Memorize e ensaie a história.
Isto envolve muito trabalho. A inspiração virá quando o professor confrontar a
classe. Não é necessário que a história seja repetida de cor, palavra por
palavra; essencial é que o narrador tenha uma clara visão mental de cada cena,
de cada personagem, dos costumes, dos diálogos e da sequencia certa.
Simplifique a história.
Elimine detalhes inúteis, incidentes e personagens insignificantes que talvez
impeçam o suave e bem ordenado fluxo dos acontecimentos. Katherine Dunlop
Cather, que narrou muitas histórias às crianças, nos deu o seguinte exemplo de
uma história bíblica bem narrada.
Como
Davi usou sua harpa?
Entre
as colinas ensolaradas de Belém, Davi, o pastorzinho, cuidava de suas ovelhas.
Era um bom pastor. Ele guiava o rebanho por pastos verdes e águas tranquilas,
vigiando sempre, para que nenhum mal acontecesse às ovelhinhas. Algumas vezes
cantava hinos seguindo as ovelhas pelo declive, e outras vezes cantava enquanto
tocava harpa, que se ouvia até do outro lado da colina.
No
mesmo país vivia um rei cujo nome era Saul. O rei Saul era muito infeliz.
Estivera enfermo durante muito tempo, e nada do que os médicos e os homens
sábios do país fizeram por ele, melhorou sua saúde. Ele tinha até esquecido
como era sorrir, e devido aos pensamentos tristes e sombrios que sempre tinha,
fundas rugas marcavam seu rosto. Um dia alguns homens sábios perguntaram uns
aos outros se a música não ajudaria o rei a sarar. Disseram ao rei o que
estavam pensando, e ele lhes respondeu:
—
Procurem alguém que toque harpa e tragam-no aqui.
—
Há um pastor de Belém que toca habilmente — disse um deles. — É forte, amável e
de boa aparência. É filho de Jessé e se chama Davi.
Mandaram
um mensageiro buscá-lo. Enquanto Davi ia para lá e para cá com seu rebanho,
acariciando as ovelhas mansas, e vigiando para que não se desviassem por
lugares perigosos, chegou-lhe o recado do rei. Seu pai lhe deu pão e outras
coisas boas como um presente para o rei Saul. Então Davi empreendeu sua viagem.
Quando
chegou à presença do rei começou a tocar sua harpa. Tocou uma música que ele
havia composto para as ovelhas ao anoitecer, quando as sombras escureciam as
colinas e ele levava as ovelhas para o curral. Depois tocou uma música que até os
grilos, as codornas e as lebres paravam para ouvir. E também tocou os cânticos
que os camponeses entoavam em suas reuniões e festas. O rei gostou tanto da
música que começou a sorrir. Esqueceu-se de seus pensamentos tristes e
sentiu-se muito melhor. Logo ele se restabeleceu. Era agora um rei muito feliz.
E Davi era feliz também. Estava contente pensando que ele havia ajudado a curar
o rei com sua harpa e seus cânticos.
Depois
disto, cada vez que Saul adoecia ou estava em dificuldade, Davi tocava e cantava
para ele, e o alegrava. Dali a pouco, o próprio Davi chegou a ser rei de
Israel, e escreveu para nós muito salmos lindos.
Ao
relatar uma história, deve-se observar uma ordem lógica nos acontecimentos.
Nada põe a perder uma boa história mais depressa do que a falta de memória do
narrador, quando este para e exclama: "Oh! Esqueci-me de um detalhe, eu me
esqueci de dizer-lhes que..."
Um
resumo ajuda a lembrar a ordem dos acontecimentos. Por exemplo, notemos
cuidadosamente a seguinte sinopse da história do dilúvio, contada segundo
Cather:
*
Uma raça de homens poderosos; todos se tornavam maus enquanto cresciam em
força; só Noé permaneceu bom.
*
A maldade deles aborreceu a Deus, que resolveu destruí-los; e mandou Noé
edificar uma arca.
*
Noé edificou a arca; ele, sua família e os animais entraram nela.
*
Veio o dilúvio.
*
A tempestade passa; Noé deixou sair o corvo e a pomba; a pomba volta.
*
Solta-a pela segunda vez; volta com uma folha de oliveira.
*
Noé sai da arca com sua família e todos os animais.
*
Edifica um altar ao Senhor.
Retenha
na mente quanto possível as conversas e as palavras exatas das diferentes personagens.
É mais eficaz usar a primeira pessoa do singular do que a terceira. Leia a
história de Jesus transformando a água em vinho, e note como lhe pareceria
insípida se toda a conversa direta fosse eliminada, passando à indireta. Por
exemplo, compare a seguinte declaração: "Sua mãe disse aos servos que
fizessem qualquer coisa que ele lhes mandasse", com esta: "Sua mãe
disse aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser."
2. O professor precisa
"ver" a história toda
Não
somente a história deve estar na sua memória, mas também em sua imaginação. Só
assim você conseguirá despertar a imaginação dos alunos. Digamos que o tema da
lição é a história de Zaqueu. Enquanto o professor fala, os alunos se esquecem
de que estão no Brasil. Acham que estão em uma estrada quente e poeirenta da
Palestina. Caminham com a multidão sob um sol abrasador. De súbito a multidão é
atraída. Os alunos veem vários tipos de pessoas: os arrogantes saduceus,
vestidos de branco, olhando os outros com desprezo; os santarrões fariseus, com
seu livros de orações, procurando erros que possam criticar; o coxo andrajoso
que arrasta os pés pedindo esmolas; o publicano de olhar astuto e suspeito; um
soldado romano revestido de armadura resplandecente. No centro da multidão,
Cristo fala aos discípulos. Está rodeado por um grupo de discípulos entusiastas
que creem que ele vai a Jerusalém para estabelecer o Reino.
Então,
prossegue a história e a atenção dos alunos é atraída para um homenzinho
chamado Zaqueu, equilibrando-se nas pontas dos pés, depois correndo de um lado
para outro em vão, tentando ver o grande Rabi. Empurrado e abominado pela
multidão, que não gosta da audácia daquele "apóstata publicano",
Zaqueu de repente corre adiante e agilmente trepa em uma árvore. Daquele posto
privilegiado ele observa, com olhos inquietos, a multidão ali embaixo. Por fim
vê Jesus! Mas será que Jesus o vê?
E
continua a história.
É
assim que você deve proceder para fazer com que seus alunos ouçam e
"vejam" as diferentes cenas e personagens da história. Todavia, em
primeiro lugar, você mesmo tem de vê-las.
3. O professor precisa vivenciar —
"sentir" a história
É
inútil você contar uma história de que você mesmo não goste. É necessário que
você próprio esteja comovido e profundamente empolgado pelo que vê. Isto, para
que "o transbordamento do coração regue os lugares secos de outros
corações". Sua própria imaginação e emoções têm que estar despertas se
você quiser despertar emoções nos alunos, de modo que vejam e sintam as cenas e
as emoções por si mesmos. Quando você se comove diante das cenas e personagens
da história que está contando, você não terá que preocupar-se com os atos
apropriados, as expressões mais corretas, nem com a eloquência, porque "a boca
fala do que está cheio o coração".
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